Ainda não tenho certeza, mas quase estou convencida de que a vida ou os nossos dias são como um grande espaço a ser preenchido de acontecimentos, energias, pessoas e tantas outras coisas. Normal isso, não? Mas aonde quero chegar é que esse espaço tem um limite. Tem tamanho. E quando ele enche, se torna completo, e assim nasce um novo espaço e começa tudo de novo. Eu tenho visto como tantas pessoas (inclusive ou principalmente eu) se queixam de "que estava muito bom pra ser verdade" ou "estava tão feliz, tinha que dar merda". Mas isso de que não se pode ser completamente ou sempre feliz é válido, mesmo que chato. E foi vivendo grandes dias cheios de felicidade e vazios de preocupação é que de repente o caos se aloja sobre minha cabeça e toda aquela paz anterior, agora é preenchida com palpitações, dores de cabeça e algumas lágrimas ocasionais. Que saco isso! Podem me chamar de criança, mas choro quando as coisas dão errado e por mais que eu tenha toda a positividade do mundo para entender os motivos da vida, eu sinto uma puta falta dos dias tranquilos, daqueles dias que o coração de tão inflado parece que vai saltar do peito.
Mas a vida é assim mesmo, altos e baixos, cheios e vazios, sorrisos e lágrimas. Feliz é aquele que sabe aceitar, e fazer dessas pedras no caminho uma grande escada. Pois pensando bem, se essa estrada fosse reta, sem curvas, ela seria um tanto monótona. - E monotonia eu dispenso. -
Mas a vida é assim mesmo, altos e baixos, cheios e vazios, sorrisos e lágrimas. Feliz é aquele que sabe aceitar, e fazer dessas pedras no caminho uma grande escada. Pois pensando bem, se essa estrada fosse reta, sem curvas, ela seria um tanto monótona. - E monotonia eu dispenso. -
- Juli Mello