quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Uma ingnorante intelectual...




Nem intelectual nem completo ingnorante. Sem extremismos de 8 ou 80, muito menos as batalhas debochadas sobre gostos e opniões. Posso dizer por mim, que estou longe de ser inteligente ou uma grande intelectual, pois nem cheguei a ler grandes obras da literatura. Mas posso dizer uma coisa, que em toda minha vida nunca dei tanto valor a maturidade. Pois quando bem mais jovem tinha sim esse deboche, ou apenas um desisteresse sobre grandes nomes, poetas e músicos, pois nada mais eram, naquela época, que "coisas de velho". Se estou ficando velha não sei, mas estou feliz por nos últimos tempos ter acrescentado a minha tão mínima cultura - ainda - alguns trechos de sabedoria, através das palavras dos mais ilustres escritores e poetas. Sei que muitos mesmo assim continuaram a debochar, alguns algum dia podem até mudar, como eu mudei. Outros podem continuar na pequenez de vida, sem nunca buscar um algo a mais, uma sensibilidade a mais. Mas se eu posso compartilhar, sempre hei de faze-lo, pois posso dizer que depois de Caios, Clarisses, Drummonds, Vinícius. Depressivos, felizes ou apenas sensíveis, minha vida ficou mais bonita, mais iluminada. Pois o dia que eu finalmente conseguir transmitir em palavras todos os sentimentos, bons ou ruins, para que qualquer um entenda, mesmo que não concorde, certamente serei mais feliz, a cada palavra escrita, com lágrimas derramadas ou sorrisos estampados. E mesmo que quando eu morrer eu encontre todos estes no céu dos poetas, ainda não morrerei satisfeita por completo, pois tenho a certeza que não conseguirei ler todos os livros do mundo.
- Juli Mello

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