O amor é uma escolha, relacionamentos também. Sentimentos se fazem presente, em um jogo que quem mostra as cartas, perde. Cada passo dado tem de ser pensado, e nesse mundo de infidelidade, quem ganha é quem sabe jogar. Não ligue, não procure, trate mal. O interesse é proporcional à indiferença, e assim em três dias seu amor irá chegar. Felizes são as araras, que encontram seu grande amor eterno, sem ter medo de que na manhã seguinte, exista outro em seu lugar. Ou a estrela do mar, que abdica de uma de suas pontas, pra sozinha não ficar. Carentes, que vivem nessa busca, sem saber direito o que é amar, ou se sabem jogar.
E há os solitários, que nem querem saber de jogo, preferem ser sozinhos e terem uma boa noite de sono, ao invés de passar noites em claro, se preocupando com fidelidade, ou molhando o travesseiro com lágrimas de um amor perdido. Sem falar dos amores obsessivos, que veem em um amor passado sua última chance. Enganado, ama apenas o sofrimento que lhe foi causado.
Entre tantos casos, amores, desamores, solitários ou bem acompanhados, posso afirmar que o amor não obedece teorias, ama-se e pronto. Amor é doação. É saber a hora de ser um, e a hora de ser dois. Apaixonar-se, desapaixonar-se. É a que vida segue, acompanhada de novos dias, novos sorrisos. E feliz é quem se mostra, se encontra, faz o que o coração manda. Pois na vida, certo mesmo é não esperar, mais cedo ou mais tarde, o que está reservado para você, dará um jeito de te encontrar.
- Juli Mello
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