terça-feira, 11 de março de 2014

Partidas


A cada partida, uma parte perdida. Um pedaço que se vai, de mãos dadas com o brilho dos seus olhos. 
Ladrão de coração, roubaste o meu sem dó, com astúcia de um menino levado, de riso frouxo e jeito de malandro. Boba eu, que distraída me entreguei pro seu sorriso, que veio iluminar aquela noite escura.

Me encantei, acostumei, e entregue estou aqui, com peito doído. Você sente a vibração? É meu coração, batendo forte em suas mãos. Cuida dele, volta logo e traz contigo a alegria que longe eu não sinto. Traz contigo, só por instante, o coração que a mim não mais pertence. 

Te espero, com fé que aquela estrela cadente não se esqueça do nosso pedido. Só mais uma vez. Pra sempre.

- Juli Mello

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Sua melhor versão...


Relacionamento saudável é ter liberdade. E dar liberdade.
É viver junto duas vidas, e não viver uma vida juntos.
É deixar o medo de lado e seguir em frente na bicicleta da vida. ( é, pra viver é preciso pedalar.) Então pedale, se equilibre. Viver é isso!
E lembre-se que pra seguir em frente não é preciso se apoiar em nada, nem ninguém. 
Sua força já basta. E sua fé. ( quem tem fé chega mesmo aonde quiser.)
Seja a melhor versão de você e para você. 
Quem concordar, vai se aproximar.
* digo, espíritos livres, como o seu.

- Juli Mello



quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Qualquer dia desses...


Com os fatos estampados na cara, acordo eu todos os dias desde o momento que finalmente engoli essa ficha. Dentro de mim uma ponta de esperança misturada com aquelas lembranças dos dias
coloridos, onde o que eu enxergava eram cenas de um futuro brilhante, e de sonhos realizados. Agora estou sendo obrigada pela minha razão a mudar esses sonhos. 
Ou apenas deixa-los de lado.
Pode alguém viver sem sonhos? 
Ou podem eles serem substituidos? 
Talvez não, talvez sim. Já que não fazem mais parte da minha realidade, esses velhos novos sonhos poderiam fazer as malas e simplesmente irem embora, sem deixar rastros ou sinais de saudade.
Mas isso não acontece mesmo, então eu tenho que lidar com essas fichas, malas não feitas e fragmentos de cores dentro de mim. 
Suspirando, suplicando, implorando por doses de ar puro que refresquem esse espaço que inflava de felicidade e agora se sente murcho e sem vida.
Bola pra frente, menina. 
Os sonhos não eram pequenos, nem mesmo as pessoas eram pequenas.
Na verdade talvez tudo tenha sido grande demais e sem encontrar espaço para crescer, resolveram ir embora, mais uma vez.
 Cresça! Aumente seu espaço interno.
 Não se entale com uma fichinha qualquer. 
Cuspa todos esses sapos que engoliu todo esse tempo. 
Respira, respira três vezes e se acalme.
Sua hora vai chegar. Pode não ser hoje, pode não ser agora. Enquanto isso não esqueça de você e do seu jardim. Olhe pra frente, descubra onde você irá agora e preencha seu olhar com borboletas, que, quem sabe, acabem pousando em seu ombro qualquer dia desses.

- Juli Mello


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Nas alturas...


Fui longe, me encontrei.
Encontrei na altura do seu abraço o que andava cansada de procurar.
Era a paz que precisava, e, sem querer, te achei.
Entre montanhas e rios, ipês amarelos e colibris. Mágica perfeita, sorrisos largos, primeira vista.
Pois é, nunca te vi, sempre te amei.
Seu jeito hipnótico me sugou pra dentro do seu mundo e eu fui..
E hoje, longe, mais uma vez, porém mais perto que nunca. Com uma sensação eterna, de quem ainda possui uma vida inteira de risos e abraços, que em toda vida nunca fora tão intenso, tão perfeito.
E essa menina faceira, aguarda ansiosa pelo reencontro, o nosso.
Rever e ter de volta o pedaço de mim, que levaste com você, dentro do seu olhar. Dentro dos olhos que me sugaram, desde o primeiro instante que te vi.

- Juli Mello

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Páginas


As vezes me sinto tão cansada de virar as páginas dessa história que ora muda, ora permanece igual.
Talvez fosse mesmo a hora de mudar de livro, mudar de enredo, simplesmente mudar.
Mas você é como aqueles livros que amamos muito e não conseguimos abandonar, nem partir pra outro, pois todas as histórias se tornam sem graça e desestimulantes perto da sua, da nossa história.
E o tempo passa, a poeira se acumula sobre as linhas de nossas vidas, mas como já dizia Clarisse, todos os dias eu me levanto e retiro o pó da palavra amor. E é assim que me vejo, a cada minuto que se passa: retirando o pó. Tentando e tentando, pois a palavra desistir eu não conheço, ou melhor, achei que havia conhecido mas me enganei, pois não se pode chamar de desistência algo que não se é esquecido nem muito menos retirado do coração.
Enquanto isso vamos caminhando, muitas vezes distraídos, chutando uma pedra ou outra que insiste em aparecer e nos machucar nessa estrada tão tortuosa e tão complicada. 
Mas eu sei, que o que nos move é a esperança por dias melhores, nessas páginas que escrevemos, ansiando pelo belo final dessa história que nos deixará prontos para um novo livro, que de preferência já comece com contos felizes.


- Juli Mello

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Beijos meus...


É, Quintana tens razão quando fala sobre a vida e como ela se torna mais fácil quando sabemos onde estão os beijos que precisamos. Sim, repleto de razão. Mas não dá uma sensação de complicação? Saber onde está é diferente de ganhar esses beijos todos os dias. E aí, complicou não é? O que era fácil de repente torna-se difícil, dolorido. 
Pois sei que tudo fica sim mais claro quando acordo ao som da respiração daquele que é o rei do meu castelo. Sei que tudo fica sim mais simples quando durmo com seus dedos emaranhados em meus cabelos. Mas a vida segue, o dever nos chama. E chega a hora da despedida, hora de dizer até logo para os beijos da minha vida. 

- Juli Mello




terça-feira, 16 de outubro de 2012

Caminhando...


De nada adianta permanecer no erro e acreditar que coisas boas virão. Felicidade só entra em portas abertas e a paz só nos encontra quando caminhamos em sua direção.
Pense, mude e acredite. Pois acreditar é o primeiro passo rumo aos dias felizes que você tanto sonha.


- Juli Mello